texto argumentativo
O excesso de população mundial poderia não ser um problema se os recursos naturais e matérias produzidos fossem bem distribuídos e não houvesse desperdício. Mas infelizmente o problema tem crescido de uma tal forma que leva países a adotarem a política do filho único ou a esterilização forçada de mulheres. A partir deste ponto tudo parece piorar: as mulheres são submetidas à força a condições desumanas de intervenção médica, morrendo como na India às centenas por falta de higiene e cuidados de saúde pós operatórios; na China piora mais um pouco, os casais são perseguidos e presos se não cumprirem a lei, as meninas são mortas à nascença ou abandonadas à fome em orfanatos. Tudo isto leva depois ao racismo, às diferenças entre castas ou classes sociais, ou seja, ao mau trato do ser humano pelo seu semelhante e vale tudo. As ideias de que só determinados grupos é que têm tendência para ter muitos filhos, e estas políticas podem até ser usadas como desculpas para exterminar grupos sociais, ou até povos. As mulheres do Tibete casam com autorização do estado e a sua reprodução é controlada, continuando o esforço para que os casamentos não sejam étinicos mas mistos com chineses. A ideia é eliminar o povo tibetano que já vive anexado à China. Ou seja, porque não somos capazes de nos organizarmos de outra forma, nem somos capazes de nos preocuparmos com o nosso semelhante, vivemos numa política de salve-se quem puder e de vale tudo, até matar, arranjando causa justa para um crime.