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Ácidos e Bases

A aplicação da teoria protônica, de ácidos e bases, aos equilíbrios que envolvem reações analíticas são de grande utilidade para a discussão de processos de solubilização, hidrólise, solução tampão e outros.

Segundo a Teoria Protônica de ácidos e bases, estas duas funções apresentam, respectivamente, a propriedade de ceder e receber o próton. Esta propriedade se expressa numericamente na constante de equilíbrio. Para um ácido forte (ou base forte) a constante é numericamente maior do que um, e para um ácido fraco (ou base fraca) a constante é numericamente menor do que um.

A dissociação de um ácido é resultado da interação da molécula com molécula de água. Nesta interação, o ácido doa o próton, o qual se aloja nos elétrons não-ligantes da molécula de água com a formação do íon hidrônio (ou hidroxônio). Atuando como receptor de prótons, a molécula de água atua como uma base, de acordo com a teoria protônica. A estrutura do ácido original agora retém uma carga negativa que potencialmente pode atuar como uma base. Este íon negativo é denominado de base conjugada. A força da base conjugada é estabelecida a partir da força do ácido original, de modo que um ácido forte formará uma base conjugada fraca, e vice-versa. As mesmas propriedades podem ser apontadas para uma base.

Os cátions atuam como ácidos, e o exemplo mais simples de ser tratado é do íon amônio. Este íon é o ácido conjugado da base amônia (NH3).

NH4+ + H2O  NH3 + H3O+ Ácido Base Base Ácido

Outros cátions metálicos também atuam como ácidos, porém a reação que dá origem ao íon ácido é um pouco diferente. A reação demonstrativa pode partir do fato que todo metal, em solução aquosa, acha-se complexado, isto é, moléculas de água fazem parte da sua estrutura. A capacidade de estas estruturas serem ácidos mais fortes ou mais fracos é uma conseqüência da energia de ligação entre o