Texto 1
Na década de 1950 as primeiras três linguagens de programação modernas, cujos descendentes ainda estão em uso difundido hoje foram concebidas:
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FORTRAN (1954),
a
"FORmula TRANslator",
inventada
por John
Backus e
outros.;
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LISP, a "LISt Processor", inventada por John McCarthy e outros.;
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COBOL, a COmmon Business Oriented Language, criada pelo Short Range
Committee, com grande influência de Grace Hopper.
Outro marco na década de 1950 foi a publicação, por um comitê de cientistas americanos e europeus, de "uma nova linguagem para os algoritmos", a ALGOL
60 através
da
publicação
do
relatório
"The ALGOL
60 Report (the
"ALGOrithmic Language")". Este relatório consolidou muitas idéias que circulavam na época e apresentou duas inovações chave quanto ao projeto de linguagens:
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Estrutura de blocos aninhados: pedaços significativos de código poderiam ser agrupados em bloco de instruções, sem ter que ser transformados em procedimentos separados e ser explicitamente chamados;
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Escopo léxico: um bloco podia ter suas próprias variáveis não acessíveis fora do bloco, e muito menos manipuláveis de fora do bloco.
Outra inovação, relacionada a esta última, foi na forma como a linguagem foi descrita:
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Uma notação matemática exata, Backus-Naur (BNF), foi utilizada para descrever a sintaxe da linguagem. Quase todas as linguagens de programação posteriores utilizaram uma variante da BNF para descrever a parte livre de contexto de sua sintaxe. Algol 60 foi particularmente influente na concepção das linguagens posteriores, algumas das quais logo se tornaram mais populares. Os grandes sistemas da Burroughs foram projetados para serem programados em um subconjunto estendido do Algol, a WFL (Work Flow Language).
Algumas ideias-chave da linguagem Algol foram tomadas, produzindo-se a linguagem ALGOL 68:
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A sintaxe e semântica se tornaram ainda mais ortogonais, com rotinas anônimas, um sistema recursivo de digitação com