Texto 1 O Inconsciente
NOTA DO EDITOR INGLÊS DAS UNBEWUSSTE
(a) EDIÇÕES ALEMÃS:
1915 Int. Z. Psychoanal., 3 (4), 189-203 e (5), 257-69
1918 S.K.S.N., 4, 294-338. (1922, 2ª ed.)
1924 G.S., 5, 480-519.
1924 Techinik und Metapsychol., 202-41.
1931 Theoretische Schriften, 98-140.
1946 G.W., 10, 264-303.
(b) TRADUÇÃO INGLESA:
‘The Unconscious’
1925 C.P., 4, 98-136. (Trad. C.M. Baines.)
A presente tradução inglesa, embora baseada na de 1925, foi amplamente reescrita. Parece que o presente artigo levou menos de três semanas para ser escrito – de 4 a 23 de abril de 1915. Posteriormente, no mesmo ano, foi publicado no Internationale Zeitschriftem duas partes, a primeira contendo as Seções I-IV e a segunda, as Seções V-VII. Nas edições anteriores a 1924, o artigo não foi dividido em seções, mas o que agora constitui os títulos foi impresso como subtítulos na margem. A única exceção a isso é que a expressão ‘O Ponto de Vista
Topográfico’, que agora faz parte do título da Seção II, se encontra originalmente na margem, no início do segundo parágrafo da seção, à altura das palavras
‘Passando agora…’ (ver em [1]). Algumas pequenas alterações também foram feitas no texto da edição de 1924.
Se a série ‘Artigos Sobre Metapsicologia’ talvez seja considerada como o mais importante de todos os escritos teóricos de Freud, não há dúvida alguma de que este ensaio sobre ‘O Inconsciente’ constitui seu ponto culminante.
O conceito segundo o qual existem processos mentais inconscientes, é, naturalmente, fundamental para a teoria psicanalítica. Freud nunca se cansou de insistir nos argumentos que o apóiam e de combater as objeções levantadas contra ele. Na realidade, até mesmo a última parte não concluída de seus escritos teóricos, o fragmento escrito por ele em 1938, a que deu o título, em inglês, de
‘Some Elementary Lessons in Psycho-Analysis’ (1940b), constitui uma nova justificação daquele conceito.
Contudo, deve-se esclarecer de imediato que o interesse de Freud por essa