Tetralogia de fallot
A tetralogia de Fallot é a forma mais comum de cardiopatia congênita cianótica. Primeiramente foi descrita por Steno em 1673 e tornou-se conhecida 1888 através de ÉtienneLouis Arthur Fallot.
Sua incidência é de 1 a 1,5 em cada 10.000 nascidos vivos. Raramente se encontra adultos, pois o método de correção cirúrgico desta doença é feito no primeiro ano de vida na sua maioria.
Evidencia-se prontamente que a principal dificuldade fisiológica causada pela tetralogia de Fallot é o desvio do sangue para além dos pulmões, sem se tornar oxigenado. Até 75% do sangue venoso que retorna ao coração pode passar diretamente do ventrículo direito para dentro da aorta, sem ser oxigenado.
Existem quatro problemas associados ao coração com Tetralogia de Fallot:
Defeito no septo interventricular: É um buraco na parede do septo interventricular, que divide as câmaras inferiores do coração, o ventrículo direito (VD) e o ventrículo esquerdo (VE).
O cavalgamento da aorta. A aorta é a artéria que se encarrega da distribuição do sangue oxigenado pelo corpo. Nos corações normais, sai do ventrículo esquerdo. No caso da ToF, a aorta não está no devido lugar ou seja, está situada no defeito septal ventricular e conectada com os dois ventrículos, recebendo sangue dos dois ventrículos. Diz-se que a aorta cavalga o septo interventricular.
A estenose pulmonar. A artéria pulmonar sai do VD e leva o sangue desoxigenado para os pulmões. Entre o VD e artéria pulmonar existe a válvula pulmonar. O aperto pulmonar (estenose) pode verificar-se a vários níveis, subvalvular (ou infundibular), valvular e supravalvular. Muitas vezes, existe uma associação dos três. Esta estenose dificulta a passagem de sangue para os pulmões. Os principais sintomas são: falta de ar, fadiga, coloração azulada da pele, dor torácica, desmaio, baixo ganho de peso. O tratamento em alguns casos pode não ser necessário. A correção cirúrgica do defeito (cirurgia da válvula cardíaca) normalmente é