Testes Supraliminares
Introdução
O termo “provas supralimiares” surgiu na época em que a audiometria começou a se aventurar em obter mais informações do que o imiar tonal.
Uma série de provas que utilizam um audiômetro comum como base apareceram com a finalidade de localizar o problema casual da disfunção auditiva.
Com o tempo foram aparecendo outros exames de audição que são realizados acima do limiar, como a logoaudiometria, a imitanciometria, os potenciais evocados, as emissões otoacústicas evocadas e os exames por imagem evocados acusticamente, mas nenhum deles foi incluído no grupo das “provas audiométricas supralimiares”. Como vemos, o tempo tornou o nome desse grupo de provas incorreto, como tantos outros em medicina.
O importante é saber que sob o nome de audiometria supralimiar, como foi batizado, existe um grupo de provas que têm a finalidade de detectar e quantificar características tonais de disfunções cocleares e retrococleares. Em outras palavras, visam à detecção de recrutamento, também chamado distorção, e de fadiga, também chamada adaptação.
Lugar da Audiometria Supralimiar na Avaliação Audilógica
O objetivo dos exames audiológicos é quantificar a disfunção auditiva e localizar o problema que levou a essa disfunção, assim o problema pode estar localizado na orelha externa, média, interna, no primeiro neurônio e em diversas vias centrais.
Quando surgiram outros tipos de exame, especialmente a imitanciometria e os potenciais evocados, apareceu o dilema se as provas supralimiares continuariam a ser usadas ou se os novos equipamentos as colocariam em desuso. Logo ficou claro que, por características do paciente, nem sempre é possível aplicar os novos tipos de exames. Surgiu então o conceito de provas de primeira e de segunda escolha.
As provas supralimiares ficaram classificadas como provas de segunda escolha por serem de aplicação mais difícil e muitas vezes fornecerem informações menos precisas. Como são poucas utilizadas , essas