Testes de Inteligência

“Os testes de inteligência desfavorecem ou discriminam certos grupos de pessoas.”

Com base na pesquisa realizada, a conclusão retirada foi que os testes de inteligência desfavorecem e discriminam algumas minorias. Apesar da inteligência ser moldada pela componente genética de cada individuo e pelo meio onde se encontra, estes testes não só não avaliam a inteligência geral como também são afectados por factores externos à investigação.
Estes testes, para terem um nível mínimo de fiabilidade precisam de ter um controlo total das variáveis estranhas, o que raramente é possível acontecer. Sendo assim, vários factores contribuem para os resultados obtidos. Por exemplo, o nível de ansiedade e/ou nervosismo. Algumas pessoas são mais afectadas por estas variáveis, o que vai causar inevitavelmente uma alteração dos resultados.
Tendo em conta o elevado controlo que tem de ser aplicado nestes testes, a sua artificialidade é elevada, o que pode levar mais uma vez a uma alteração de resultados.
Segundo Howard Gardner (Universidade de Harvard), existem oito tipos de inteligência e a maioria dos testes de inteligência focam-se em apenas alguns destes tipos. Tendo em conta que existem pessoas com mais habilidades para a competência lógico-matemática e outras, por exemplo, para a linguística e sabendo que a maioria dos testes se focam na lógica-matemática, podemos perceber que as pessoas com mais habilidade para a competência linguística vão sair desfavorecidas nos resultados.
Outro factor que influencia estes testes é o nível de escolaridade. Pessoas com um nível de escolaridade mais elevado vão têm tendência a ter melhores resultados do que pessoas menos instruídas, o que leva a uma desfavorecimento do segundo grupo. Podemos também observar a existência de um efeito cohort em estudos longitudinais, por exemplo, há 50 anos a educação era mais restrita a pessoas com um nível socioeconómico mais elevado do que na actualidade.
Podemos citar um efeito muito utilizado