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Alessandro Horta, sócio da Vinci, afirma que o negócio dará à Austral um parceiro ao mesmo tempo financeiro e estratégico. "Além do dinheiro que está investindo, o IFC tem experiência global no segmento e em particular em países com realidade similar à brasileira, que estão em crescimento e ainda têm muito a desenvolver", diz. A ideia, conta Horta, é aproveitar a parceria para promover uma expansão internacional da resseguradora.
"A plataforma da Austral já é usada em outros países, mas são operações ainda tímidas. O IFC contribuirá com novos relacionamentos e know-how."
Hector Gomez Ang, diretor do IFC no Brasil, afirma que as conversas começaram no fim do ano passado. O que chamou a atenção do IFC na Austral, diz, foi o fato de ter um sócio com histórico de criação de valor nas empresas em que investe e um time capacitado. IFC e Vinci já eram próximos - ambos são sócios da Equatorial Energia.
A Austral foi criada há quatro anos, com dois negócios separados. Uma seguradora que tem hoje 9% de participação no segmento de seguro garantia, seu principal foco.
Com a parceria do IFC, contam, essa fatia deverá ser consolidada, além de aumentar a operação em outras linhas, como seguro de engenharia e de óleo e gás, que são mais recentes.
A Austral Resseguradora tem hoje 5% do mercado e, segundo Horta, a perspectiva é crescer. A Austral espera gerar prêmios em 2014 próximos a R$ 600 milhões - cerca de R$ 220 milhões na seguradora e R$ 360 milhões da resseguradora. O patrimônio líquido da empresa é de R$ 195 milhões, que combina o investimento inicial mais os lucros acumulados.
Para o IFC, o investimento no setor de seguros é estratégico dentro de seu propósito de desenvolvimento. "Quanto mais desenvolvido o