Teste
Emerson Rios
O caso
Você foi colocado na gerência de um grupo de testadores num grande projeto de desenvolvimento de software cujos prazos são exíguos e as exigências enormes. O sistema está ainda na fase inicial de desenvolvimento e a modelagem está em andamento. Trata-se de um sistema vital para a empresa que lhe contratou. Os seus conhecimentos são grandes na área de teste e você pode conseguir no mercado uma equipe boa de testadores, pois existe orçamento para isso. O problema é que você não conhece suficientemente o pessoal da área de desenvolvimento e nem consegue ainda andar com liberdade pela estrutura organizacional da área de TI, pois tem muito pouco tempo de empresa. A vantagem é que o seu pessoal é muito bom e a maioria já participou de outros projetos na sua equipe. Lembre-se que o projeto é muito importante para a empresa e que índices satisfatórios de qualidade precisam ser atingidos. Esta foi uma das exigências do cliente que contratou o serviço com o diretor de tecnologia. Em situações como essa, seria usual que cada um tentasse proteger o seu lado, pois pode haver uma caça às bruxas no final do projeto. O trem já está andando e não pode ser parado no meio do caminho para discussões prosaicas, segundo o pessoal de desenvolvimento, porém importantes para você e para a sua equipe. O que fazer para manter a qualidade do projeto de testes quando a pressão é grande e o ambiente é desconhecido?
Esta é a primeira pergunta que o gerente de testes terá que responder para não ser uma das bruxas que vai ser caçada no final do projeto.
O primeiro problema
Você é um gerente cuidadoso e tão logo começa a trabalhar procura o líder do projeto do sistema em desenvolvimento. A sua intenção é fazer um prédimensionamento da sua equipe e, logicamente, tentar estimar o esforço necessário para testar o sistema. O objetivo é usar o seu profundo conhecimento em pontos de teste e