A convivência com animais traz diversos benefícios para as pessoas, tanto que o uso terapêutico dessa relação tem crescido nos últimos anos, demonstrando que o relacionamento entre os seres humanos e os animais oferece um enorme potencial para melhorar a qualidade de vida. A Terapia Assistida por Animais (TAA) é uma terapia inovadora que vem crescendo com o passar do tempo. Esta utiliza animais para auxiliarem na realização de atividades terapêuticas. Esse tipo de terapia pode ser inserida nas áreas relacionadas ao desenvolvimento psicomotor, desenvolvimento sensorial, distúrbios físicos, mentais e emocionais, em tratamentos destinados a melhora da socialização, ou ainda na recuperação da autoestima (MACHADO et. al., 2008). Segundo definição do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais – INATAA (2009), a TAA objetiva a introdução do animal juntamente com o indivíduo ou um grupo onde este fará parte do tratamento, visando sempre promover a saúde física, social, emocional e funções cognitivas. Vaccari e Almeida (2007) citam a TAA como um processo terapêutico formal, sendo benéfica para qualquer ser humano, independente da faixa etária, porém especialmente indicado para crianças. O animal para ser utilizado nesse tipo de terapia precisa preencher alguns aspectos básicos, como por exemplo, o comportamento dócil, vacinação em dia, ser calmo, amigável, e adestrado. Os animais mais conhecidos nesse tipo de atendimento são os cães, mas podem ser utilizados também cavalos, golfinhos, pássaros entre outros. Assim, o presente trabalho objetiva favorecer o desempenho ocupacional de crianças autistas, frente às atividades cotidianas, utilizando a Terapia Assistida por Animais. Da mesma forma busca promover a socialização e afetividade através do contato direto entre criança-animal; facilitar o desenvolvimento de vínculos; estimular questões de cognição, sensibilidade, esquema corporal, preensão e coordenação motora; facilitar a aquisição de funcionalidade