teste
Fazer falar a loucura
Making talk to madness
Luana da Silveira
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
RESUMO:
Este artigo pretende abordar alguns sentidos para a experiência da loucura que, em diferentes tempos históricos e em campo fértil e poroso, se embaralham e se confundem em um entrelaçamento com a vida e a cultura, produzindo subjetividades. A loucura como alteridade, diferença e estranhamento nos é tão longínqua e, ao mesmo tempo, tão próxima. Atravessada por ambigüidades, dicotomias e polissemias, ela nos perturba, marcando discursos e práticas que evidenciam a tensão entre lógicas que divergem e convergem entre si, e devem ser colocadas em análise. Para tal, busca-se aliança com autores como Foucault, Deleuze, Guattari, Pelbart, dentre outros que nos convocam a entendê-la enquanto instituição, como experiência complexa, disruptiva, múltipla, cuja processualidade, movimento incessante e potência instituinte podem ser capturados e estagnados, assumindo o caráter de “doença/sofrimento”. Tal captura não é um fim em si mesmo, engendrando outras possibilidades, inventividades e sentidos para a loucura diferir. Palavras-chave: loucura; história; subjetividade
ABSTRACT:
This paper intends to work on some senses made for the experience of the madness which in different historical times and in fertile and porous field are mixed up and get confused, in an interlacement with life and culture, producing subjectivities. Madness as alterity and strangeness is so distant and at the same time so close to us. Crossed by ambiguities, dichotomies and polisemies, it disturbs us, marking speeches and practices, that evidence the tension among logics that diverge and converge among themselves which ought to be analysed. For such, the alliance is looked for with authors as
Foucault, Deleuze, Guattari, Pelbart among others that has been summoning us to understand it while institution, as a