Teste
Normalmente, o programa de domingo de um jovem adulto é ir para a frente da telinha e assistir ao jogo de seu time de coração, ou ir onde tudo acontece, ao vivo e ao lado de outros milhares de fãs e gritar como louco a cada jogada. Não estamos falando de uma partida de futebol, mas sim dos esportes eletrônicos, ou e-sports, como são conhecidos.
Não há dados oficiais de quantos campeonatos existem no mercado brasileiro, mas de acordo com os dados levantados pela reportagem deUOL Jogos, somando os principais campeonatos divulgados em 2013, foram distribuídos mais de R$ 500 mil em dinheiro vivo nos mais variados games como “Combat Arms”, “FIFA World”, “Dota 2” e, principalmente “League of Legends”, que sozinho deu mais de R$ 100 mil contando apenas o CBLoL, principal campeonato brasileiro do jogo.
A fatia brasileira ainda é pequena se comparada com o cenário mundial. Por exemplo, a competição que mais movimentou dinheiro no ano passado foi o The International, de “Dota 2”, que distribuiu mais de US$ 2,8 milhões em prêmios. Segundo pesquisa do instituto SuperData, foram mais de US$ 25 milhões distribuídos nos mais variados campeonatos no ano passado.
Nessa quantia, no entanto, não estão contabilizados os salários de jogadores, que são contratados e negociados - como acontece nos grandes times de futebol. Um deles é Carlos Rodriguez, ou “Ocelote” como é conhecido. Esse espanhol de 23 anos é gamer profissional de “League of Legends” e declarou ao jornal ABC da Espanha que fatura quase US$ 1 milhão por ano.
De acordo com Carlos, o dinheiro vem não só de campeonatos, mas também do salário de seu time, que na época era o SK Gaming (atualmente, “Ocelote” está no Gamers 2), dos patrocinadores, de seu canal no Twitch.tv e também de sua marca de acessórios para jogos.
Em números gerais, estima-se que somados todos os campeonatos internacionais,