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A primeira infância é um período decisivo na formação da personalidade, do carácter e no modo de agir do adolecente e do adulto. Sem dúvida, os primeiros seis Sabemos há milénios que um adulto é resultado de sua própria natureza, das suas relações com a família e diferentes grupos sociais, com a cultura e com os valores, crenças, normas e práticas. Freud demonstrava que as interacções precoces envolvendo os aspectos cognitivos e, fundamentalmente, os afectivos são pré-moldes das futuras relações do sujeito consigo, com os outros e com o ambiente. Locke assegurou: “a criança tem tendência inata a desenvolver sua personalidade original sob a infuência do ambiente e da aprendizagem” e Maria Montessori definiu a preparação do ambiente muito antes do ingresso da criança na escola como “chave da educação e da cultura real da pessoa desde o seu nascimento”.
Desenvolvimento da criança e o papel da acompanhante
Quando nascemos trazemos impulsos amorosos e agressivos, e à medida que vamos crescendo vamos construindo os nossos vínculos afectivos e com isso desenvolvemos nosso relacionamento interpessoal. Essa fase é muiro importante, porque assim, passamos a conhecer o mundo em nossa volta e aprendemos a alicerçar nossa personalidade. Por isso, quando a criança entra na fase escolar é muito importante também o papel da acompanhante. Uma acompanhante talentosa/criativa pode influenciar favoravelmente todo um grupo de crianças. Durante as brincadeiras uma acompanhante pode evitar que o grupo de crianças fique dividido em duas vertentes opostas: uma pró-social e pró-aprendizado e outro anti-escola e anti-aprendizado. Quando isso acontece, as diferenças entre os grupos aumentam ainda mais: o pró-escola evolui bem, mas o anti-escola afasta-se do eixo e regride ainda mais. Uma sala com mais crianças tem maior probabilidade de dividir-se em grupos de oposição o que pode explicar porque as crianças tendem a evoluir melhor em