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A contribuição das duas grandes áreas da Antropologia para a amplificação da compreensão do fenómeno humano, desenvolveu ao longo da história da antropologia muitas temáticas de pesquisa, que originaram uma compartimentalização do conhecimento de cada esfera antropológica, permitindo especialidades de discussão.
Esta classificação, no entanto, não é homogênea em todo mundo. Nos Estados Unidos a antropologia abarca quatro esferas de investigação: a antropologia física, a antropologia cultural, a linguística e a arqueologia. No Brasil, a antropologia cultural desenvolveu-se bastante, principalmente na corrente pós-estruturalista, da qual o maior representante é o professor Eduardo Viveiros de Castro. Desenvolvendo o conceito de perspectivismo amazônico, Viveiros de Castro discute as noções de natureza e cultura, propondo a ideia de que a experiência ameríndia de conceber o mundo difere essencialmente da experiência dos colonizadores, se utilizando de um conceito construído por ele de multinaturalismo. A antropologia no Brasil tem vasta produção acadêmica, particularmente em temáticas como estudos de gênero, Identidades culturais, estudos de população, antropologia visual e da imagem, antropologia das emoções, antropologia política, antropologia urbana, entre outras.
Antropologia física[editar | editar código-fonte]
Surge vinculada aos estudos fisio-biológicos do século XVIII e XIX, visando compreender o processo de evolução pelo qual se originaram os humanos modernos, com ênfase nos aspectos biológicos e físicos referentes a este processo. Sua metodologia se centraliza na comparação fóssil-residual além do estudo comparativo de diferentes "tipos humanos".
Objetiva compreender a adaptabilidade e variabilidade observáveis na humanidade. Em grande medida a antropologia física se vincula a uma matriz disciplinar biofísica que tem como principal motriz as teorias evolucionistas. Está também