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Capítulo 15
Neste capítulo temos o que é chamada a aliança abrâmica originada por Deus, entre Ele e Abrão.
No capítulo anterior Abrão estava entre reis; agora, pela quarta vez, ele está na presença do próprio Deus. A honra de estar entre reis pertence aos importantes deste mundo, mas a de estar na presença de Deus pertence aos santos.
A aliança consiste em uma série de promessas da parte de Deus, sem qualquer obrigação, em contrapartida, de Abrão: Deus conhecia o coração de Abrão e a sua fé era suficiente para que fosse abençoado dessa maneira.
Possivelmente Abrão estivesse temeroso de uma vingança por parte dos poderosos reis do norte, de quem ele havia tirado os prisioneiros e os bens. Mesmo os grandes servos de Deus têm seus momentos de temor (2 Coríntios 7:5).
O SENHOR começa afirmando ser seu escudo, e declarando que o galardão de Abrão será muito grande: ao resgatar Ló, Abrão agiu de maneira altruísta e Deus decerto se agradou da forma em que ele se comportou diante dos reis de Salém e de Sodoma. O galardão daqueles que amam ao SENHOR é superior a qualquer coisa que podemos experimentar neste mundo (1 Coríntios 2:9).
A resposta de Abrão demonstra sua perplexidade: ele já era rico - não carecia de bens materiais - e que recompensa poderia Deus dar-lhe quando lhe faltava um filho para herdar o que tinha e lhe dar uma descendência? De acordo com as leis da época (achadas em descobertas arqueológicas) era costumeiro casais ricos e sem filhos adotarem um servo e torná-lo seu herdeiro: seria este o plano de Deus? As palavras que usou, SENHOR Deus, revelam sua inteira submissão à soberania de Deus.
Deus então esclarece que Abrão terá um herdeiro gerado do seu próprio corpo, e para ilustrar a quantidade de sua descendência, Ele o leva para fora e mostra as estrelas do céu, que não se podem contar (ainda hoje os astrônomos não podem contá-las, pois o universo parece ser infinito). No capítulo 13:16, Deus lhe houvera dito que sua