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A gratidão e a inveja são sentimentos difíceis de serem identificados e compreendidos em nós mesmos, especialmente quando considerados em sua significação, dimensão e profundida exatas.
Mesmo a gratidão_ que é baseada em sentimentos amorosos_ é facilmente confundida com o que se denomina de "falsa gratidão". Esta, ao invés de estar ligada á confiança e aceitação do bom objeto, bem como do reconhecimento do que dele se recebeu e á necessidade de retribuir a gratificação obtida, é primariamente um procedimento que tenta manter controlado o objeto, considerado perseguidor, através do seu aplacamento por meio da conduta aparentemente adequada é oferendas.
Devido ao aspecto desagradável existem certos "mal entendidos" ou outras acepções populares no emprego da expressão "sentir inveja" que, em verdade, tentam atenuar seus efeitos dolorosos e repugnantes para a pessoa que os experimente.
Com efeito, muitas vezes o vocábulo inveja, embora claramente definido nos dicionários _ como desgosto ou pesar pelo bem dos outros; desejo violento de despojar o outro dos seus bens_ é usado com sentido de admiração ou então de desejar ter ou alcançar o que a pessoa invejada possui. em certo sentido, o mesmo secede também com os especialistas, pois nos vocalários e dicionários psiquiátricos e psicanalíticos não constam os termos inveja e gratidão.
Talvez o fato que acaba de ser mencionado pode se constituir em um exemplo das potentes resistências em focalizar este tema emocionalmente tão envolvente para todos, tanto para o paciente como para o terapeuta.
Há muitos anos ouvi uma estória que retrata, em cores muito vivas, o sentido profundo da inveja: Uma Fada aprece diante de um invejoso dizendo que ela poderá, magicamente, dar-lhe tudo o que seus desejos imaginarem_ bens materiasi, qualidades pessoais e toda a sorte de felicidade.