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A América foi descoberta em 1492 e a rainha Isabel foi convertida em dona dessa nova terra pelo Papa Alexandre VI. Mas foi só após três anos que Cristóvão Colombo se dirigiu a essas terras e dizimou os índios, os que restaram foram enviados à Espanha e vendidos como escravos.
A epopeia dos espanhóis e portugueses na América combinava a propagação da fé cristã com a usurpação e o saqueio das riquezas nativas. Havia ouro e prata em grande quantidade nas Ilhas do Caribe, e sua extração ocasionou o extermínio dos índios, que trabalhavam exaustivamente até a morte ou se suicidavam, antecipando assim seu destino cruel. O Tratado de Tordesilhas , de 1494, permitiu a Portugal ocupar territórios americanos e em 1530 fundaram-se as primeiras povoações portuguesas no Brasil. A civilização que se abateu sobre essas terras vivia a explosão criadora do Renascimento e o desnível do desenvolvimento desses dois mundos explica a facilidade com que os índios sucumbiram. Os indígenas foram derrotados também pelo assombro, muito espanto lhes causou o barulho do disparo do canhão e como ele derrubava as pessoas; e muitos caíram infectados por bactérias e vírus, os europeus trouxeram consigo a varíola, tétano, várias doenças pulmonares, intestinais e venéreas.
Em Potosí tudo era de prata e isso foi motivo de tragédia, muito sangue foi derramado e a cidade foi tomada. Fluiu a riqueza e Potosí foi nomeada Vila Imperial. O fluxo da prata alcançou dimensões gigantescas, mas o império formado na verdade tinha uma metrópole pobre diante de tantas taxas de juros e diante da necessidade de satisfazer as exigências de consumo