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A gana de ver a Pátria independente, visando a fundação de uma República, esses homens, cuja maioria pagou com a vida o
“atrevimento” bendito de amar a Pátria acima de tudo, deixaram um exemplo de heroísmo que jamais pode ser apagado da memória nacional. (Ir.’. Raimundo Rodrigues)
O conflito interno mais grave ocorrido durante o período de D. João 6º no
Brasil
foi
a
chamada
Revolução
1817.
Movimento
Pernambucana
de
autonomista
inspiração
de
republicana
e
maçônica, foi fruto do forte sentimento nativista e
separatista
que
grassava
em
Pernambuco desde a expulsão dos holandeses em 1654. Em 6 de março de 1817, um grupo de revolucionários assumiu o poder na Província, declarando-a república separada do resto do
Brasil. O novo regime só durou até maio, quando tropas portuguesas invadiram Recife e debelaram o movimento. Seus três principais líderes, todos maçons, (entre eles o padre
Miguelinho) foram fuzilados.
O desejo de República era arraigado e isso acontecia principalmente no meio maçônico.
Com a instalação do regime republicano, dos países do centro e sul-americanos, onde a participação maçônica foi fundamental e decisiva, tanto antes como depois da independência, surgiram diversos movimentos autonomistas regionais, no Brasil, e todos eles com a finalidade de implantar a
República.
A revolução pernambucana de 6 de março de 1817, está na linha das reações nativistas, que se vinham fazendo sentir no Brasil desde o século XVII. Agora, com maior extensão e profundidade, estavam presentes as idéias de liberdade, autodeterminação dos povos, de república, inerentes ao século.
O revolucionário Capitão-Mor de Olinda Domingos José Martins (.’.), o popular
“Suassuna”, natural da capitania do Espírito Santo, após excursão pela Bahia, Pernambuco e Ceará, partiu para a Europa. O companheiro de ideais, Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque