Teste SOX
Escândalo da Enron
Conteúdo da Lei Sarbanes-Oxley
Reflexos no Brasil e consequências para as companhias brasileiras
Não vejo outra forma de fazer isso porque a Lei Sarbanes-Oxley foi a resposta normativa para cada uma das condutas da Enron. Eu vou tratar aqui de cada um desses itens separadamente:
Escândalo da Enron
A Enron era uma empresa de energia baseada em Houston, Texas, formada em 1985 pela fusão de duas outras empresas. A Enron faliu em 02.12.2001, quando o valor de sua ação estava em US$0.12. Em agosto de 2000, havia atingido seu pico de US$ 90.75. Tratou-se da maior falência da história americana (US$ 63.4 bilhões em ativos) até a falência da WorldCom no ano seguinte. O escândalo também levou à dissolução da Arthur Andersen, empresa de auditoria contratada pela Enron. Também 62% dos 15.000 empregados da Enron tinham seus planos de previdência atrelados ao desempenho das ações da Enron, e perderam suas economias.
Os principais responsáveis pelo escândalo da Enron foram: (a) Ken Lay, fundador, CEO e membro do Conselho de Administração da Enron, além de amigo pessoal da família dos presidentes George Bush (pai e filho); (b) Jeffrey Skilling, contratado em 1990, promovido a Presidente e COO em 1997, depois CEO em 12.02.2001, até desligar-se surpreendentemente da Enron em 14.08.2001; (c) Andrew Fastow, CFO até ser demitido em 25.10.2001.
Os “pecados” da Enron
A Enron, sob Ken Lay, estava bem localizada para acompanhar a desregulamentação do setor de energia dos Estados Unidos, e militou politicamente pela liberalização dos preços do mercado de energia. A desregulamentação permitiu um aumento considerável da receita da companhia, além da promoção interna de uma agressiva cultura organizacional.
Jeffrey Skilling foi o principal responsável por promover essa cultura na Enron de valorização de grandes ideias e busca de resultados financeiros de curto prazo, atrelados ao desempenho das ações da