teste portugues
2- Pelas razões anteriormente referidas, o poeta dirige-se ao rei com o objetivo de o alertar da situação e m que se encontra o país e a necessidade de recuperar os valores, pois é D.Sebastião que tem que conseguir que a pátria saia dessa “austera, apagada e vil tristeza”.
3- A enumeração, “A ferro, a fogo, a setas e pelouros, /A quentes regiões, a plagas frias, / A golpes de idolatras e de Mouros, /A perigos incógnitos do mundo, /A naufrágios, a pexes, ao profundo.”, dos obstáculos que os portugueses tiveram que enfrentar, realça a coragem e a persistência dos mesmos, que, apesar de tudo, nunca desistiram. Outro recurso de estilo utilizado é a anáfora, “Olhai que sois(e vede as outras gentes)/ (...) Olhai que ledos vão, por várias vias,”dando enfâse ao apelo de Camões ao Rei para que este esteja atento.
4- O poeta, ao longo deste excerto, lamenta a falta de reconhecimento pátrio, não conseguindo perceber a razão pela qual o país não se orgulha do seu passado. Para além disso, critica o estado de decadência moral e, portanto, incentiva o rei para que a decadência não se suceda, isto é, que seja monarca digno da grandeza do nome de Portugal.
TEXTO B Ao longo da viagem em “Os Lusíadas”, os navegadores portugueses tornam-se dignos da mitificação. Essa viagem traduz-se na procura da verdade, na passagem do desconhecido para o conhecido, a capacidade de ultrapassar o medo, sendo exemplo disso o episódio do “Adamastor”. Este é mais um processo de enaltecimento, ao encarnar a vingança dos elementos naturais face à audácia dos navegadores portugueses, que se atreviam a “penetrar” em lugares nunca