Teste hidrostático
Com a criação da NR-13 em 1995, surgiu junto a obrigatoriedade dos testes hidrostáticos (TH) nos equipamentos enquadradados nesta norma. Porém mesmo antes do surgimento de referida norma, essa já era uma prática adotada em muitas empresas.
Inicialmente pode-se pensar que o TH é apenas uma ferramenta utilizada pela equipe manutenção de equipametos em uma planta industrial para a verificação de vazamentos. Mas a sua obrigatoriedade prevista pela NR-13, possui outro interesse; a segurança dos trabalhadores.
Outra importante aplicação do TH, é como método de alívio de tensões geradas no processo de soldagem na fabricação do equipamento.
Porém nem só de benefícios está cercada esta técnica. Pode-se listar algumas das desvantagens ligadas a realização do TH: * - Possibilidade de crescimento crítico de descontinuidades e destruição do equipamento; * - Possibilidade de crescimento subcrítico de descontinuidades pela sujeição de regiões danificadas a solicitações bem superiores as obtidas operacionalmente; * - Elevado custo/benefício para sua aplicação, já que este ensaio apenas “informa” se há vazamento ou não, não podendo ser considerado como uma ferramenta de inspeção; * - Dificuldade de realização em equipamentos de grande volume instalados em locais de pouca oferta de água apropiada para o teste.
Bibliografias referentes ao estudo para aplicação do TH não formam unanimidade em relação a sua aplicação. E exatamente por existir a obrigatoriedade legal, os profissionais envolvidos com estes equipamentos são obrigados a enfrentar um desafio. Como foi descrito acima, um TH pode deflagrar o crescimento subcrítico de uma descontinuidade sem a destruição do equipamento, porém com a consequente fragilização da estrutura, e pior sem nenhum mapeamento desse crescimento, já que não é comum a reinspeção de um equipamento após a realização de um TH. Fato colocado, a