Teste de trabalho
Agência de classificação de risco corta nota de crédito da Petrobras
Apesar da decisão, estatal se enquadra na categoria 'grau de investimento'.Para Moody's, decisão se deve ao alto grau de endividamento da empresa.
Do G1, em São Paulo
TweetA agência de classificação de risco Moody’s rebaixou nesta terça-feira (21) a nota de crédito em moeda estrangeira da Petrobras, de "Baa1" para "Baa2". A pespectiva continua negativa.
Em comunicado publicado no site, a agência disse que a decisão se justifica pelo alto grau de endividamento da estatal petroleira, realidade que só deve ser revertida “depois de 2016”. saiba mais
Petrobras volta a ter maior valor de mercado da América LatinaPetrobras tem maior queda em valor de mercado na América LatinaBovespa e Petrobras têm volume médio diário recorde em outubroApesar do rebaixamento, a empresa ainda se enquadra na categoria “grau de investimento".
Na nota, a agência informa que a companhia está pressionada pelos preços do petróleo e pelo câmbio.
“Enquanto a Petrobras tem sido relativamente bem-sucedida em executar seu programa ambicioso e entregar metas agressivas de produção, a alavancagem continua a crescer em 2014, causando a impossibilidade de suportar custos relacionados à importação de petróleo, desvalorização da moeda local e um programa agressivo de capex (investimentos de bens de capital)”, disse Nymia Almeida, vice-presidente de crédito da Moody’s.
Segundo a agência, a dívida da Petrobras chegou a US$ 170 bilhões no final de junho deste ano, um aumento de US$ 30 milhões em relação a dezembro do ano passado. A Moody’s atribui o grau de endividamento da estatal principalmente à defasagem entre os preços internacionais e os praticados no país.
Um novo corte não é descartado pela agência, dada a probabilidade de que o endividamento aumente ainda mais devido à queda nos preços internacionais do petróleo e à capacidade limitada de redução de custos, "o que