teste de psicologia
(Francis Bacon, 1869)
O que se ve com frequência nos últimos anos é que os testes psicológicos podem ser validos em algumas situações. Este modo de pensar é no mínimo muito confuso. Para tornar essa situação mais maluca, veio o grande psicometrista Samuel Messick (1989, p. 13) dizendo o seguinte: (validade é um julgamento avaliativo integrado do grau em que evidência empírica e racionalizações teóricas apoiam a adequação e propriedade de inferências e ações baseadas em escores de teste ou outros modos de avaliação). Este modo de entender e definir a validade dos testes, que é considerado o modo moderno de entender validade, inclusive assumido pela American Psychological Association
(APA, 1985). Parece honesto se poder perguntar qual é a natureza ontológica desses construtos ou fatores? Poderia a princípio, dar duas respostas a essa questão, dentro da intelecção de rede nomológica. A primeira seria dentro do positivismo lógico – que, aliás, fundamenta a história da rede nomológica e que Suppe (1977).
Resposta: ele é algo que se relaciona positivamente com algo e negativamente com outro algo, sendo estes “algos” simplesmente termos de uma relação teórica. No final das contas, construtos são simplesmente rótulos embutidos numa rede teórica. Parece, então, que finalmente eles são artefatos estatísticos, necessários para explicar as covariâncias entre os observáveis.
A validade de construto não se estabelece com a confirmação de um único estudo em diferentes ocasiões ou pela confirmação de muitas predições num único estudo. Ao contrário, a validade de construto idealmente requer um padrão de descobertas consistentes envolvendo diferentes pesquisadores por um período significativo de tempo e com respeito a uma variedade de variáveis diversas e teoricamente relevantes. Somente se e quando essas condições foram atendidas, pode-se falar com confiança da validade
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