Teste de paciencia
Por muito pouco a madame que parece uma “lady” solta palavrões e berros que lembram as antigas “trabalhadora do cais”... E o bem comportamento executivo?
O “cavalheiro” se transforma numa “besta selvagem” no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma “mala sem alça”. Aquela velha amiga uma “alça sem mala”, o emprego uma tortura, a escola uma chatisse.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia,vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a das saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformando...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta do mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é “ancioso demais” onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê?
Por quem? Seu coração vai aguentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalma-se...
O mundo tá apenas na primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciencia ...
Paulo Roberto