Teste de comparação multipla
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA: ANALISE SENSORIAL
PROFESSOR: LUCIA LOURENÇO
TESTE DE COMPARAÇÃO MULTIPLA
BELÉM
MARÇO – 2013
1 INTRODUÇÃO
No ambiente experimental é comum se deparar com pesquisas que apresentem como proposta a comparação de vários tratamentos. Para isso, utilizam-se testes para comparação .de múltiplas como Tukey, Duncan, Scott-Knott, entre outros (CALIÑSKI, T, 1958)
Os métodos sensoriais são baseados nas respostas aos estímulos, que produzem sensações cujas dimensões são: intensidade, extensão, duração, qualidade e prazer ou desprazer. Enquanto os estímulos podem ser medidos por métodos físicos e químicos, as sensações são medidas por processos psicológicos. A análise sensorial vem sendo aplicada no desenvolvimento e melhoramento de produtos, controle de qualidade, estudos sobre armazenamento e desenvolvimento de processos (LANZILLOTTI, 1999).
O teste que envolve a comparação de mais do que três amostras é denominado de teste de Comparação Múltipla ou de Amostras Múltiplas. A utilização deste teste ocorre quando o objetivo é verificar a um só tempo se existe diferença significativa entre várias amostras e uma de referência ou padrão, e estimar o grau dessa diferença (DUTRA, 2007).
2 OBJETIVO
Detectar diferenças (ortogonais ou não) entre duas médias (ou grupos delas) de tratamentos.
3 MÉTODOLOGIA
O teste de comparação múltipla ou diferença-do-controle avalia, simultaneamente, uma ou mais amostras quanto a um atributo específico, determinando a diferença e o grau da diferença em relação a um controle (C). Apresenta-se o controle (C), a amostra-controle codificada e uma ou mais amostras-teste codificadas. Cabe ao julgador avaliar e dar valores às amostras-teste codificadas em comparação ao controle através da escala de grau de diferença (Ficha 1) que poderá ser verbal, numérica ou mista. Para análise