Teste de chamas
O teste de chama é um procedimento utilizado para os químicos para detectar a presença de alguns íons metálicos. Assim fornecendo informação qualitativa e quantitativa, sobre a proporção dos elementos na amostra, podemos identificar cada elemento pela a sua cor emitida. O teste envolve a introdução da amostra em uma chama e a observação da cor resultante. As amostras geralmente são manuseadas com um níquel –cromo ou até mesmo fio de platina previamente limpo com ácido clorídrico. O teste de chama é baseado no fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso a chama ), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns chega a ser visível a olho humano através das cores. Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama. Existe uma dificuldade em detectar concentrações baixas de alguns elementos, enquanto que outros elementos produzem cores muito fortes que tendem a mascarar sinais mais fracos. Como o sódio por exemplo, que é um componente comum em muitos compostos, produz uma cor amarela intensa no teste de chama que tende a dominar sobre as outras cores. Por isso, a cor da chama geralmente é observada através de um vidro de cobalto para filtrar o amarelo produzido pelo sódio e permitir a