Teste de chama
De acordo com o modelo planetário de Bohr-Rutherford, o átomo é constituído por um núcleo e elétrons orbitais. Todo átomo tem determinado número de orbitais entre os quais podem ocorrer transições de elétrons. Em geral quanto mais distante do núcleo estiver o orbital, maior será seu nível de energia.
Quando os elétrons de um átomo encontram-se mais próximos ao núcleo e com os menores níveis energéticos, o átomo esta no seu estado mais estável chamado de estado fundamental. Este estado é aquele como as substancias normalmente se apresenta na natureza.
Com base no modelo planetário de Bohr-Rutherford, quando átomos livres são excitados por aquecimento o átomo sofre alterações de energia, através do aquecimento resultante da colisão com outros átomos, seus elétrons são promovidos passando a se mover numa outra orbita, de nível energético mais intenso, denominado ‘’estado excitado’’.
Respectivamente os elétrons retornam ao estado fundamental através da perda de energia por colisão com outras partículas ou pela emissão de uma ‘’partícula’’ de radiação eletromagnética conhecida como fóton. A diferença energética entre os dois estados é, neste momento, liberada pelos elétrons na forma de radiação que pode ser luminosa. Neste caso a luz é emitida em comprimentos de ondas típico, característico de cada elemento químico.
A chama Ar-GLP apresenta como partes principais uma zona inferior chamada de redutora e uma zona superior chamada de oxidante e atinge temperaturas da ordem de300º C à 1600º C(Figura 1). Apenas alguns átomos específicos são excitados pela mesma, pois esta experiência consiste na realização de testes, frequentemente utilizados na identificação de determinados compostos de íons metálicos. Proceder-se a elevação da temperatura destes sais, fazendo com que os cátions que os constituem se excitem, sendo posteriormente por isso emitidas radiações de cores específicas, características desses cátions metálicos, sob a forma de radiações visíveis.