Terremoto no Japão
Essa instabilidade tectônica é consequência de uma zona de convergência que envolve as placas do Pacífico, Euroasiática Oriental, Norte-Americana e das Filipinas. O encontro desses blocos que compõem a camada sólida externa da Terra é responsável por constantes terremotos, tsunamis, além de intensa atividade vulcânica na região.
Portanto, os terremotos e tsunamis são fenômenos relativamente comuns no Japão – dois em cada dez terremotos no mundo com magnitude superior a 6 graus na escala Richter atingem o país. Um dos piores desastres ocorreu em 1923, quando um tremor de magnitude de 8,1 graus atingiu a Região Metropolitana de Tóquio, provocando a morte de mais de 3 mil pessoas.
No entanto, no dia 11 de março de 2011, às 14:46 (2:46 em Brasília), o país foi atingido por um terremoto de magnitude de 9 graus na escala Richter, segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), sendo considerado o pior terremoto do Japão e o quarto pior já registrado no mundo.
O abalo sísmico ocorreu a 24 quilômetros de profundidade, com epicentro no oceano Pacífico, a 160 quilômetros da costa. Em seguida, outros abalos de magnitude superior a 5 graus foram registrados. O terremoto desencadeou um tsunami com ondas de até 10 metros de altura que atingiram a costa nordeste do Japão, sobretudo a cidade de Sendai, na ilha de Honshu.
As ondas invadiram a cidade e provocaram mortes e a destruição de casas e ruas. Milhões de residências ficaram sem energia elétrica, cerca de 80 estabelecimentos foram incendiados e houve vazamento de material radioativo de uma usina nuclear. Autoridades japonesas divulgaram