Terraplenagem
E
AEROPORTOS
Prof. Vinícius C. Patrizzi
GEOMETRIA DE VIAS
Elementos geométricos de uma estrada
(Fonte: PONTES FILHO, 1998)
TERRAPLANAGEM
1.
INTRODUÇÃO:
Após traçados o perfil longitudinal e transversal, já se dispõe de dados
necessários para uma verificação da viabilidade da locação do greide de cada traçado através dos cálculos de movimento de terra.
No cálculo de volumes é necessário conhecer-se a largura (L) da
plataforma do greide de regularização (pista de terraplanagem) e as inclinações dos taludes. A inclinação dos taludes de corte e aterro varia conforme o tipo de solo encontrado.
O principal objetivo do projetista de estradas é o de efetuar o menor
movimento de terra possível, cumprindo, logicamente, as normas de um traçado racional.
TERRAPLANAGEM
O perfil longitudinal (greide) gera, portanto, volumes a escavar (cortes) e
volumes a aterrar (aterros). No projeto do greide procura-se um perfil longitudinal que proporcione boas compensações entre cortes e aterros, e também distâncias de transportes tão reduzidas quanto possível.
O custo do movimento de terra é, na maioria dos projetos, significativo em relação ao custo total da estrada, sendo, portanto um item importante a ser analisado. Nos locais onde os materiais de corte tiverem condições de serem usados nos aterros, o equilíbrio entre volumes de cortes e aterros, minimizando empréstimos e/ou bota-foras, acarreta em menores custos de terraplanagem.
2.
CÁLCULO DOS VOLUMES:
O método usual consiste em considerar o volume como proveniente de uma
série de prismóides (sólidos geométricos limitados nos extremos por faces paralelas e lateralmente por superfícies planas). No campo, (FIGURA 6.1) as faces paralelas correspondem às seções transversais externas, e as superfícies planas laterais correspondem à plataforma da estrada, os taludes e a superfície do terreno natural.
TERRAPLANAGEM
Uma fórmula aproximada comumente utilizada para o cálculo dos volumes dos prismóides é a