Termorresitência
A utilização de resistências para medição de temperatura iniciou-se em meados de 1830, porém só houve condições de se elaborar as mesmas para utilização em processos industriais a partir do ano de 1925. As termoresistências são sensores de temperatura usados amplamente nos processos industriais e laboratoriais, por suas condições de alta estabilidade, repetibilidade, resistência à contaminação, mínimo drift em relação ao tempo, menor influência de ruídos e altíssima precisão de leitura. Por tais características, este sensor é padrão internacional para a medição de temperatura na faixa de -259,3467°C a 961,78°C, segundo a ITS-90. As termoresistências, bulbos de resistência, termômetros de resistência ou RTD são sensores baseados no princípio de variação da resistência ôhmica em função da temperatura. Elas aumentam a resistência com o aumento da temperatura. O material mais utilizado é a platina, pois o mesmo apresenta uma ampla escala de temperatura, alta resistividade permitindo maior sensibilidade, alto coeficiente de variação de resistência com a temperatura, uma boa linearidade resistência x temperatura e também a rigidez e dutibilidade para ser transformada em fios finos.
Principio de Funcionamento do PT-100
O princípio de medição de temperatura utilizando termômetros de resistência se baseia na variação do valor da resistência elétrica de um condutor metálico em função da temperatura. De uma forma aproximada, mas nem por isso muito longe do real, a variação da resistência elétrica de um metal em função da temperatura pode ser representada pela expressão: R(t) = R0 (1 + at) onde: R(t): Resistência elétrica à temperatura "t";
R0: Resistência elétrica à temperatura de 0ºC; a: Coeficiente de variação da resistência elétrica em função da temperatura, medido em ºC; t: Temperatura, medida em ºC; Um estudo mais detalhado mostra que o coeficiente "a" varia em função da temperatura, e esse fato deve ser