Termometria
Introdução: A termometria baseia-se no conceito físico de temperatura. Tendo por base apropriadas convenções, chega-se à definição quantitativa de temperatura, que é transformada em uma grandeza física mensurável com o termômetro. A medida da temperatura e como essa grandeza física se relaciona com os fenômenos naturais é o escopo da termometria.
Termopar (Tipo K): Os termopares são dispositivos elétricos com larga aplicação para medição de temperatura. São baratos, podem medir uma vasta gama de temperaturas e podem ser substituídos sem introduzir erros relevantes. A sua maior limitação é a exatidão, uma vez que erros inferiores a 1 °C são difíceis de obter. Uma termopilha é o nome que se dá a um conjunto de termopares ligados em série. Um exemplo da aplicação de termopares e termopilhas pode ser a medição de temperaturas em linhas de gás. O termopar tipo K é um termopar de uso genérico. Tem um baixo custo e, devido à sua popularidade estão disponíveis variadas sondas. Cobrem temperaturas entre os -200 e os 1370 °C, tendo uma sensibilidade de aproximadamente 41µV/°C. • Termoelemento positivo (KP): Ni90%Cr10% (Cromel) • Termoelemento negativo (KN): Ni95%Mn2%Si1%Al2% (Alumel) • Faixa de utilização: -270°C a 1200°C • f.e.m. produzida: -6,458 mV a 48,838 mV
Termoresistor (PT 100): O PT-100 é um termômetro de resistência elétrica feito de platina. É chamado de termoresistor, possuindo uma resistência de aproximadamente 100Ω a 0°C. A norma DIN IEC 751 padronizou a faixa das termoresistências de -200 a 850 °C. A platina é um metal especialmente indicado para a construção de sensores de temperatura, pois, pode ser refinada até atingir grande pureza. Deste modo, o valor da resistividade consta em tabelas universais (que não dependem, portanto, do fabricante do sensor). O PT-100 é considerado sensor de alta precisão e ótima repetibilidade de leitura. O princípio físico de funcionamento