Termogênese
INTRODUÇÃO
A temperatura corporal é um dos fatores intensivos mais estritamente controlados, determinando um valor muito constante, em condições fisiológicas, mas que pode modificar-se significativamente em situações de anormalidades metabólica (febre, hipotermia, hipertemia).
É difícil estabelecer os valores da temperatura corporal porque se for medida na pele, seus valores são diferentes dos registrados nas vísceras. Na pele, a temperatura é, em geral, mais baixa do que os órgãos internos, e tem um alto grau de variabilidade, enquanto nas vísceras, a temperatura além de ser maior, é perfeitamente constante.
COMPARTIMENTOS TÉRMICOS
Devido a estes fatos, foi estabelecido que o corpo está dividido em dois compartimentos térmicos , um deles correspondendo às vísceras e órgãos internos, em geral que se caracteriza pela constância dos valores de temperatura: é a camada poiquiloterma ou poiciloterma, representada pela pele. A comunicação entre ambos os compartimentos se estabelece através da circulação do sangue, de um compartimento para outro. A camada superficial tem uma temperatura inconstante porque os processos de eliminação de calor ocorrem neste compartimento cutâneo, de modo que os ajustes regulatórios de temperatura do organismo agem significativamente através da camada externa; daí as amplas variações de temperatura, enquanto o compartimento interno, ou núcleo, conserva sua temperatura sem maiores variações.
A temperatura corporal normal em seres humanos, também denominada normotermia ou eutermia, e como vimos, depende de alguns pontos como o local do corpo, a hora do dia e o nível de atividade corporal.
A temperatura central praticamente não altera, permanecendo sempre constante, permanecendo quase sempre constante, variando mais ou menos 0,6°C, mesmo quando o organismo está exposto a grandes variações de frio ou calor, devido ao aparelho termorregulador.
A temperatura corporal segue um ritmo circadiano, apresentando seu pico