Termodinamica
Dois grandes nomes da Física, Walther Nernst (11864-1941) e Max Planck (1858-1947) estabeleceram distintamente dois princípios que tentam estabelecer a terceira lei da Termodinâmica, idealizando sistemas cuja entropia tende a um valor mínimo, ou mesmo zero.
Nernst propôs um princípio: que a entropia de um sistema em equilíbrio termodinâmico tende a uma constante S0 finita quando a temperatura tende ao zero absoluto,
S → S0 quando T → 0
A constante S0 é a mesma para qualquer estado de um sistema à temperatura nula. Em outros termos, S0 é independente das grandezas termodinâmicas.
Já o Princípio de Planck resulta em:
S0 = 0
Desta forma, de acordo com Planck, a constante S0 = 0 é universal, ou seja, é a mesma para qualquer sistema.
Esta lei foi rediscutida em 1930, quando Franz Simon coloca em xeque levantando questionamentos acerca do vidro, para o qual não se aplicariam os princípios. Segundo o princípio, a entropia seria zero para sistemas em equilíbrio termodinâmico. Uma possível justificativa para isto é de que o vidro não seria um sistema em equilíbrio termodinâmico. Simon também contesta, em 1937, que a terceira lei se aplicaria somente a cristais puros.
Até hoje não há uma certeza absoluta se é uma lei ou uma regra. Alguns estudiosos da área alegam que há uma exceção, então a dúvida. A forma original enunciada diz que é impossível que um sistema consiga atingir o zero absoluto, pois para isto teria que haver uma ordem perfeita das moléculas que constituem a porção de matéria em questão.
Recentes pesquisas realizadas por John Cumings mostram que não há uma correlação entre o enunciado da terceira lei da Termodinâmica e os resultados experimentais obtidos com a água. O gelo tende a se organizar, como todas as outras substâncias, tanto que os átomos de oxigênio estabelecem uma rede cristalina bem ordenada, o que não ocorre com os átomos de hidrogênio. Segundo o Dr. Cumings, “Os átomos de