termica
PROTECÇÃO TÉRMICA DA
ENVOLVENTE
7.1
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, as pessoas vivem numa sociedade cada vez mais exigente e mais competitiva, o que as leva a procurar cada vez mais conforto, quer nas suas casas, proporcionando-lhes assim um melhor aproveitamento dos períodos de repouso e lazer, quer nos locais de trabalho, onde se pretende que um melhor ambiente de trabalho em termos de conforto térmico proporcione condições que conduzam à optimização das capacidades produtivas dos funcionários.
Com o desenvolvimento de novas técnicas de construção, surgiram novos materiais que por possuírem capacidades resistentes muito mais elevadas conduziram à diminuição da espessura dos elementos que constituem a envolvente, ou seja, que separam o interior das edificações do meio exterior
(de onde provêm as agressões), tais como paredes e pavimentos. Inevitavelmente, as reduzidas espessuras destas novas tipologias conduziram a piores comportamentos térmicos, que geraram novas soluções de isolamento e acondicionamento térmico, baseadas fundamentalmente em materiais isolantes, de base natural ou sintética, que não encarecem substancialmente a obra.
É neste contexto que por forma a regular e controlar, sempre com o intuito de reduzir o fluxo calórico entre o ambiente interior e o exterior, surgem normas relacionadas com a protecção térmica dos edifícios, já que a temperatura é um factor preponderante não só na sensação de conforto ou desconforto que pode proporcionar, mas ser também, em casos mais extremos, causador de doenças, provocar ambientes propícios à degradação dos alimentos, implicar elevados consumos de energia em sistemas de aquecimento e refrigeração (má política ambiental), ou até conduzir à degradação e ruína das estruturas e dos materiais devido à acumulação de tensões excessivas causadas por elevadas flutuações térmicas.
Desta forma, o estudo do acondicionamento térmico de um edifício deve sempre constituir uma
parte