Neville Brody é um designer de renome internacional, tipografo, director de arte, estratega de marca e consultor. É um designer que se atreve a desafiar as convenções do design gráfico, tendo assim trabalhos únicos e revolucionários. Em 1975, entrou para a Hornsey College of Art, , em 1976, frequentou um curso de desenho gráfico no London College of Printing, contudo, Brody sentiu-se limitado e desistiu, optou então por se lançar na área do desenho gráfico. Ao recordar as suas ambições iniciais, afirmou que "sentiu que no interior da comunicação de massas, o aspecto humano foi completamente posto de parte. Quis compreender as imagens diárias que o rodeavam naquela altura e o processo de manipulação, particularmente, no interior da arte publicitária. Ao entender os mecanismos a um nível básico, esperava produzir o efeito contrário ao interiorizá-las na mente humana." Foi nas editoras independentes Stiff e Fetish que desenvolveu os seus primeiros trabalhos, capas de discos, influenciados pelo Construtivismo Russo e pela escola holandesa de De Stijl. Em 1979 Neville fez o design das capas dos discos de Cabaret Voltaire em que aproximava o filme e vídeo à música experimental, definindo a imagem da música punk independente. Foi então que a partir daqui Neville faz da tipografia uma vasta área de experimentação. Teve as suas primeiras inspirações no movimento punk que tinha como slogans “we don’t care” e “do it yourself” o que determinou uma linguagem gráfica única, onde explora a experimentação tipográfica utilizando recursos do computador. Valoriza a estética do texto onde a maior parte das suas criações é deliberadamente ambígua, rejeitava a comercialização do seu estilo. Apontou tendências e transformou as convenções tradicionais em design gráfico. “Se o dadaísmo foi contra a arte, o punk foi contra o design.” Em 1981 torna-se director de arte da Fetish onde criou e desenvolveu o grafismo para várias bandas e músicos como Defunkt, Level 42, Depeche Mode