Terceira geração dos annales
Lucien Febvre
Na década de 70, os historiadores da chamada “terceira geração dos Annales” sob a direção de Jacques Le Goff, numa estratégia de dominação intelectual conquistam enorme influência sobre os meios de comunicação e editoras na França, com programas de entrevistas feitos por e com historiadores e novelas com contadores de histórias, que INTERPRETAVAM sobre a vida de grandes personalidades históricas para um grande público com sede de história, e assim resgatavam o valor e reproduziam o estudo biográfico e as narrativas, métodos outrora fortemente criticados por March Bloch e Lucien Febvre, fundadores da Escola dos Annales. LIVROS E REVISTAS publicadas pelas próprias editoras para a divulgação da história entre a população não especializada, numa tentativa de levar o conhecimento para fora do ambiente acadêmico, trazem uma ampliação de objetos estudados e novos métodos historiográficos que não necessariamente atendiam OS METODOS da primeira geração que em 1929 que procurava renovar a historiografia em tempos de crise privilegiando o econômico e o social em detrimento da história política que prevalecia entre os historiadores tradicionais do século XIX que salientavam fatos e datas, deixando de lado uma análise mais profunda sobre a ESTRUTURA dos tempos estudados. Ainda que fortemente influenciado pelos métodos das duas primeiras gerações dos Annales e se reivindicar herdeiro teórico e metodológico dos primeiros “annalistas”, François Dosse na obra A História em Migalhas aponta uma ruptura metodológica entre a Escola iniciada em 1929 e dirigida por March Bloch e Lucien Febvre até os anos 60, a segunda geração comandada por Fernand Braudel que apesar das particularidades dá sequencia a primeira geração e o movimento chamado de Nouvelle Histoire iniciado nos anos 70 após Jacques Le Goff assumir o cargo de diretor da blablabla no ano taltaltal.
Dosse APONTA uma perspectiva historiográfica