Terapia gênica
Terapia gênica ou Geneterapia é a inserção de genes nas células e tecidos de um indivíduo para o tratamento de uma doença; em especial, doença hereditárias. A terapia gênica visa a suplementar com alelos funcionais aqueles que são defeituosos.
Esse método usa um adenovírus como vetor. Um novo gene é inserido no adenovírus, que é usado para introduzir o DNA modificado na célula humana. Se o tratamento for bem sucedido, o novo gene vai produzir uma proteína funcional.
Em 80, cientistas que procuravam por um método para facilitar a produção de proteínas, como insulina, pesquisaram a introdução de genes humanos no DNA de bactérias. As bactérias geneticamente modificadas passaram, então, a produzir a proteína correspondente, que podia ser recolhida e injetada em pessoas que não a podiam produzir naturalmente.
Houve um experimento em humanos em 14 de setembro de 1990 em que pesquisadores do National Institutes of Health, nos Estados Unidos, realizaram a primeira terapia genética autorizada em Ashanti DeSilva, de 4 anos de idade. Nascida com uma rara doença genética chamada Imunodeficiência Combinada Grave, ela não tinha um sistema imunológico saudável e era vulnerável a todos os germes com que tivesse contato.
Crianças com essa doença geralmente desenvolvem muitas infecções e raramente sobrevivem à idade adulta. Os médicos recolheram glóbulos brancos do corpo da criança e cultivaram as células em laboratório. No segundo momento, inseriram o gene que faltava nas células e reintroduziram os glóbulos brancos geneticamente modificados na corrente sangüínea da paciente.
Exames de laboratório mostraram que a terapia fortaleceu o sistema imunológico de Ashanti. Ela parou de contrair resfriados recorrentes e pôde voltar a frequentar a escola. Esse procedimento não a curou; os leucócitos geneticamente só funcionaram por poucos meses, e o processo teve de ser freqüentemente repetido. Uma das dificuldades do sucesso desse experimento