Terapia familiar – da teoria à pratica
De acordo com o tema do trabalho proposto, a prática da terapia familiar, escolhemos o artigo “A abordagem familiar no tratamento da anorexia e bulimia nervosa”, que pode ser compreendida através do resumo:
O final do século XX enfatiza a inclusão da família no tratamento de pacientes portadores de anorexia e bulimia nervosa. Pesquisas (Castro et al.,2000; Webster et al.,2000) colocam como relevante considerar a estrutura familiar, as práticas conversacionais e os legados transgeracionais como elementos que podem estar contribuindo, de modo significativo, no desenvolvimento ou na manutenção dos transtornos alimentares. No Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares e no Projeto de Atendimento a Crianças e Adolescentes do IPQ, o grande desafio dos terapeutas de família tem sido compartilhar com famílias e pacientes suas histórias repletas de inseguranças e angústias e construir uma ponte de união entre a família e a equipe multidisciplinar, para que a compreensão dos significados, refletida por todos, possa ser agilizada e transformada em novas contribuições de vida para as pacientes e seus familiares. (COBELO; SAIKALI;
SCHOMER, 2004).
Os terapeutas familiares lidam com a tensão familiar quando um membro de uma família abriga uma tensão que termina aflorando em sintomas, todos os membros dessa família estão, de algum modo, sentindo essa tensão.
No decorrer deste trabalho faremos a análise entre as teorias discutidas em aula, acerca da Terapia Familiar e a prática do artigo.
O PAPEL DO TERAPEUTA
Através da leitura do artigo selecionado, verificamos que a abordagem mais próxima do trabalho realizado no ambulatório é a abordagem colaborativa que consiste em si organizar em torno dos sistemas humanos, como lingüísticos, geradores de linguagem e significado, organizadores e dissolvedores de problemas. Este é o caso da terapia de base dialógica, portanto, uma conversação de duas mãos de trocas colaborativas em que o expert é o cliente. O processo de