Terapia estratégica

CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ
Alunas: Bianca Rafaela dos Santos
Marcia Strey
Renata Stolf

TERAPIA FAMILIAR ESTRATEGICA

Conhecida também por terapia de soluções de problemas. Essa terapia surgiu das comunicações desenvolvidas no projeto de Bateson sobre a esquizofrenia. Segundo a teoria das comunicações, a função essencial dos sintomas é manter o equilíbrio homeostático do sistema familiar.
Jackson usava o termo regras familiar para explicar que ninguém estabelece as regras. A homeostase familiar traz de volta o equilíbrio diante de qualquer ruptura, que servem para resistir à mudança.
Nas famílias que são identificadas com feedback negativo é um grupo difícil de romper com os conflitos, onde para eles a mudança não é tratada como uma oportunidade de crescimento, e sim como uma ameaça. O feedback positivo é observado em famílias que acomodam circunstancias alteradas. Famílias sadias são capazes de mudar porque se comunicam com clareza e são adaptáveis.
Existem três explicações nos modelos estratégicos. A primeira é cibernética: dificuldades transformadas em problemas crônicos por soluções mal-orientadas. A segunda é estrutural: os problemas são resultado de hierarquias impróprias. A terceira funcional: seus sintomas têm uma função no sistema.
No começo o objetivo era apenas de melhorar a comunicação, mas depois passou a ser de alterar alguns padrões de comunicação de problemas. O terapeuta apontaria seqüências problemáticas ou apenas manipulá-las para que existam mudanças terapêuticas. Na primeira estratégia o insight era usado como estratégia e na segunda estratégia é uma tentativa de vencer a família em seu próprio jogo.

REFERENCIA

NICHOLS, Michael P.; SCHUARTZ, Richard C. Terapia familiar: conceitos e métodos. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 480