Terapia cardiovascular e terapia de reposição hormonal
ESCOLA DE FARMÁCIA
FARMACODINÂMICA II
TERAPIA CARDIOVASCULAR
TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL E OSTEOPOROSE
Discentes: Lienne D’Auria Lima Mariana Costa Azevedo
Docente: Andrea Grabe Guimarães
OURO PRETO
DEZEMBRO 2013
TERAPIA CARDIOVASCULAR
A) Urgências e emergências hipertensivas
O termo crise hipertensiva é utilizado para as elevações inadequadas da pressão arterial, em geral acima de 200 ou 180 mmHg para pressão sistólica e 120 ou 110 mmHg para pressão diastólica, dependendo da referência.
Nas crises hipertensivas existe risco de desenvolvimento de alguma complicação clinica associada ao aumento abrupto dos níveis pressóricos. Elas são divididas em emergências e urgências hipertensivas. São entendidas como emergências aquelas situações em que o indivíduo apresenta risco imediato de morte ou de lesão definitiva em órgão-alvo, necessitando de intervenção médica imediata e intensiva. Já as urgências são consideradas aquelas condições em que, apesar de não levar a risco imediato de morte, caso seja dispensada de cuidados médicos, poderá comprometer alterações clínicas associadas, como insuficiência coronariana ou cardíaca, devendo o controle pressórico ser realizado de forma menos intensiva, dentro de até 24 horas.
Vale a pena ressaltar que, além das crises hipertensivas, as elevações inadequadas da pressão arterial ainda podem se apresentar como pseudocrises hipertensivas, quando, apesar de se presenciar elevações significativas dos níveis pressóricos, associados ou não a sintomas relatados pelo paciente, não se pode estabelecer relação causal entre a hipertensão e a manifestação do desconforto, não estando relacionada a risco de morte, disfunção permanente de órgão-alvo ou descompensação clínica.
As pseudocrises são muito comuns no ambiente das salas de emergência. Em geral o paciente se queixa de cefaléia ou tonturas, decidindo medir sua pressão arterial,