Terapia Analítica Funcional
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TERAPIA ANALÍTICA FUNCIONAL A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) surgiu da década de 90 como proposta de estudo da relação terapêutica tendo como referencial o Behaviorismo Radical e como método cientifico a base da analise experimental do comportamento, a FAP centra sua proposta no reforçamento, na especificação de comportamentos clinicamentes relevantes. Utiliza conceitos como modelagem, reforço, punição, discriminação e generalização para entender a própria relação terapêutica e é utilizada como instrumento de mudança terapêutica. De maneira geral seu objetivo é eliminar o sofrimento das pessoas através da alteração do comportamento considerado problema, propiciando novas condições de aprendizagem e, consequentemente, favorecendo um estilo de vida mais gratificante para a pessoa que solicita este tipo de ajuda. Para isso é necessário que o terapeuta consiga reconhecer as dificuldades de seu cliente ocorrendo nessa relação bem como saber lidar com elas de forma terapêutica. É uma modalidade de psicoterapia comportamental notável pela intensidade do relacionamento pessoal entre paciente e terapeuta. Na terapia comportamental, a análise funcional tem sido apontada como um fundamento para a avaliação clínica, e identificada como o caminho mais efetivo para o planejamento da intervenção.
Criada por Robert Kohlenberg e Mavis Tsai na Universidade de Washington a FAP pontua que o cliente se comporta em relação ao terapeuta semelhantemente ao modo como se comporta com outras pessoas significativas em sua vida. De modo que o terapeuta fornecendo os estímulos necessários para uma resposta mais adequada na relação com o outro leve o paciente a generalizar essa relação para outros contextos. A generalização de comportamentos de melhora é um ponto definido pela FAP, uma vez que a terapia será ineficaz caso o cliente melhore no ambiente terapêutico mas seus ganhos não se transfiram para a vida cotidiana.
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