Teorias e tecnicas de comunicação
Desde a Idade Média os signos são definidos como coisas que são usadas, referidas ou tomadas no lugar de outras coisas. A palavra signo, portanto, pode abarcar desde os "signos naturais", também chamados de índices ou sintomas, como as nuvens carregadas e escuras que indicam chuva e a fumaça que indica fogo, até os signos substitutivos, que chamamos ícones, como a maquete de um edifício, a planta de uma casa ou o retrato de uma pessoa e os símbolos: a bandeira de um país, a suástica que representa o Nazismo, e a estrela de David que representa a religião Judaica. O signo criado na língua falada é um signo artificial. A imagem acústica (ou sonora) "não é o som material, físico, da palavra, mas a impressão psíquica dos sons, perceptível quando pensamos em uma palavra, mas não a falamos". Ao pensarmos na linguagem verbal, tendo a língua como código, os signos linguísticos são, então, os responsáveis pela representação das idéias, sendo esses signos as próprias palavras que, por meio da fala ou da escrita, associamos a determinadas ideias. Na comunicação os signos possuem a função de comunicar pensamentos e idéias por meio da denotação. Esquematicamente, um signo consiste em: um conceito - ou seja, significado (signifié); uma imagem acústica - ou seja, significante (signifiant), ou forma fonológica. Significado + significante = SIGNO. Em termos simples, um signo é toda unidade portadora de sentido.
SIMBOLO
O termo símbolo tem origem no grego σύμβολον (sýmbolon) e designa um tipo de signo em que o significante (ou seja, aquilo que existe na realidade concreta) representa algo abstrato (religiões, nações, quantidades de tempo ou matéria, etc.) por força de convenção, semelhança ou contigüidade semântica: como no caso da cruz que representa o Cristianismo, porque ela é uma parte do todo que é imagem do Cristo morto. Sendo um signo, o símbolo é sempre algo que representa outra coisa para alguém. O símbolo é um elemento essencial no processo de comunicação,