Teorias e Métodos da História
Profa. Dra. Arrisete Costa
Graduando: L.S.C.S.
Síntese do artigo:
“O lugar da teoria-metodologia na cultura histórica”, de José Carlos Reis.
No presente artigo, José Carlos Reis, apresenta um debate coerente entre a posição de um historiador para ser de fato reconhecido como tal. A discursão teórico-metodológica e epistemológico-metodológica apresenta este fato; na opinião do autor do artigo, o historiador deve estar bem formado, completo. Ele expressa essa inquietação em perguntas como: Pode um historiador ser considerado culto e competente sem nenhuma preparação teórico-metodológica?(...) A epistemologia deve ficar restrita a alguns pequenos círculos eruditos ou deve envolver todos os membros da comunidade de historiadores? O autor defende a posição da teoria-metodologia no centro da cultura histórica se opondo ao empirismo historiográfico como mais importante.
José Carlos Reis não nega a importância das muitas possibilidades envolvidas na formação do historiador e que mais ainda precisa evoluir para concluir uma ciência.
O artigo segue evidenciando cada área de maior importância para a construção histórica; o historiador empirista que vive de fatos, documentos, marcas, fontes, etc., o positivismo visando sempre a verdade, o aperfeiçoamento da atitude crítica, reunindo a credulidade e o ceticismo. Ambos - positivismo e empirismo histórico - possuem grande valor, são necessários, porém ainda limitados. Entram outras discursões tais - todo o esforço das provas objetivas (documentos, marcas, testemunhos, etc.) garantem a “verdade histórica” ou uma “verossimilhança histórica”? Sabemos que um documento está passível de diferentes interpretações e testemunhos podem ser dosados de demasiada eloquência. A questão e a hipótese constituem a fonte, a teoria não poderia deixa de existir.
É sustentado neste debate que a “atitude crítica” exigida ao historiador divide-se em dois momentos sem separar-se, onde a