teorias sobre acidentes de trabalho
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2.1 – INTRODUÇÃO
Este capítulo possui por objetivo desenvolver um estudo sobre as principais causas de incidentes1 e acidentes1, visando identificar os elementos que poderão estar relacionados à ocorrência dos mesmos. Através da identificação de alguns destes elementos, buscou-se compreender como isto se relaciona e contribui para que os mesmos ocorram.
Para tal, com o objetivo de apontar caminhos para a prospecção de requisitos de usuário e de projeto, além de já definir alguns, estudou-se as teorias mono e multi causais de acidentes, confiabilidade na interação homem-máquina, considerações sobre o sistema sensitivo humano, erro humano, aspectos de ergonomia e segurança no projeto e utilização de máquinas agrícolas, algumas diretrizes para o projeto de produtos seguros e comentários finais (definição de algumas diretrizes para serem utilizadas em metodologia de projeto para a segurança em máquinas agrícolas).
2.2 – TEORIAS MONO E MULTI CAUSAIS DE ACIDENTES
Segundo Carpes Júnior (2001), a palavra acidente está ligada à idéia de acaso ou imprevisto. Nas primeiras discussões sobre acidentes de trabalho, estes foram associados a
"casualidade" ou "fatalidade", sendo considerados conseqüência natural e irremediável das atividades humanas. Dessa concepção se originou o conceito de "risco profissional" e que, neste trabalho, em algumas circunstâncias, serão chamados de “perigos”. Esse conceito criou as ações de caráter reparatório ou compensatório, visando limitar a gravidade dos acidentes e suas conseqüências, em vez de eliminá-los.
As teorias mono causais procuram identificar uma causa única e fundamental para a ocorrência do acidente, a qual está presente no indivíduo ou no meio que o cerca. Existem três
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ACIDENTE: s.m. Fato acidental, acontecimento casual; acaso; disposição variada do terreno; desastre, desgraça, peripécia; acesso repentino de doença; vertigem; síncope.