Esta obra foi escrita por professores especialistas da Universidade de São Paulo que através de dois anos de Reuniões Anuais da Sociedade Brasileira de Psicologia de Ribeirão Preto, traz uma discussão entre os três principais teólogos da psicologia que tentam entender a evolução do ser humano tanto nos fatores biológicos e sócios, como também, nos aspectos afetivos e cognitivos. O livro está dividido em três partes que subdividi em subcapítulos onde trata do tema em questão na visão dos três teóricos: Piaget na visão de La Taille, Vygotsky na visão de Oliveira e Wallon é comentado por Dantas. A primeira parte traz um debate entre os fatores biológicos e sociais do desenvolvimento humano sobre a linha de Piaget, o qual faz um diálogo sobre o lugar de interação social, na concepção de Vygotsky o debate é sobre o processo de formação de conceitos e na teoria de Wallon, onde é discutido o ato motor ao ato mental do indivíduo. Na segunda parte a questão em foco é a afetividade e cognição com Piaget. O tema é o desenvolvimento do juízo moral e afetividade. Na linha de Vygotsky o debate é sobre o problema da afetividade e na visão de Wallon a afetividade e a construção do sujeito na psicogenética. E finalmente, na terceira parte o leitor pode tirar algumas dúvidas sobre os três teólogos, pois no apêndice podem-se encontrar perguntas sobre a universalidade, à autonomia do sujeito e a falsidade das respectivas teorias na visão Vygotskyanos (p. 104), Wallonianos (p. 107) e Piagetianos (p. 109). Inicialmente faz-se uma introdução sobre o lugar das interações sócias na obra de Jean Piaget, evidenciando que o mesmo não desprezou a importância dos fatores sociais no desenvolvimento da inteligência do indivíduo, pois, o homem é impossível de ser pensado fora da sociedade em que vive. No entanto, o homem normal não é social da mesma maneira aos seis meses que aos vinte anos de idade devido aos fatores biológicos e sociais que o