Teorias psicodinâmicas - freud

As teorias psicodinâmicas veem o comportamento como o produto de forças psicológicas que interagem dentro do indivíduo, freqüentemente fora de seu estado de consciência.
Cinco pontos centrais a teorias psicodinâmicas:
- Muito da vida mental é inconsciente e, como resultado, as pessoas podem comportar-se de maneiras que elas próprias não entendem.
- Os processos mentais, tais como emoções, motivações e pensamentos, agem paralelamente e podem, assim, ocasionar sentimentos conflitantes.
- Não somente os padrões estáveis de personalidade começam a se formar na infância como as primeiras experiências também influenciam bastante o desenvolvimento desses padrões.
- As representações mentais que fazemos de nos mesmos, de outros e de nossos relacionamentos tendem a orientar nossas interações com as outras pessoas.
- O desenvolvimento da personalidade envolve aprender a regular sentimentos sexuais e agressivos assim como tornar-se socialmente interdependente em vez de dependente.
Freud propôs que o instinto sexual é a base do comportamento (desejo de obter praticamente qualquer forma de prazer). O comportamento humano baseia-se nos instintos ou impulsos inconscientes, alguns agressivos e destrutivos e outros necessários à sobrevivência do individuo e da espécie.
Ele dizia que a personalidade forma-se ao redor de três estruturas: o id, o ego e o superego.
O id seria a fonte da energia psíquica (libido). É formado pelas pulsões - instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes. Não faz planos, não espera, busca uma solução imediata para as tensões, não aceita frustrações e não conhece inibição. Ele não tem contato com a realidade, e uma satisfação na fantasia pode ter o mesmo efeito de atingir o objetivo através de uma ação concreta. O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego, irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao prazer. Completamente inconsciente.
O ego serve como mediador, um facilitador da interação