Teorias humanas
O choque cardiogênico caracteriza-se por um estado de baixa perfusão tecidual com adequado volume sanguíneo intravascular, devido à dificuldade na contração do músculo cardíaco, comprometendo o débito e o suprimento dos diversos tecidos. Constitui-se na manifestação mais grave de falência do ventrículo esquerdo (VE)
Etiologia
Tem diversas etiologias, sendo muito comum a associação com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). • IAM • Miocardite Aguda • Cardiomiopatia em estágio final • Contusão Miocárdica • Sepse • Tóxica • Farmacológica beta bloqueadores
Fisiopatologia
A isquemia miocárdica leva a uma deficiência na contratilidade cardíaca, causando um baixo débito, o que resulta em hipotensão e baixa perfusão sistêmica. É muito comum a associação com o IAM, onde já se tem área de necrose e a contratilidade está prejudicada. A hipoperfusão e o débito prejudicados levam a hipóxia e ao aparecimento de várias substâncias endógenas que debilitam ainda mais a função cardíaca, podendo levar a um aumento da área de necrose e aparecimento de arritmias. A função ventricular pode ser ainda mais prejudicada pelo desenvolvimento de mecanismos compensatórios que levam a um maior consumo de oxigênio.
Quadro Clínico
A maioria dos pacientes com choque cardiogênico está associada a um IAM. As manifestações clínicas do choque cardiogênico incluem: Hipotensão Arterial A Pressão Arterial(PA) depende do Débito Cardíaco e da Resistência Periférica (PA=DC x RP) Os casos em que há elevação considerável da RP como resposta ao DC diminuido tem prognóstico ruim. Os casos com discreta elevação ou normalidade da RP com diminuição leve ou moderada do DC tem melhor prognóstico. • o Queda rápida e acentuada do índice cardíaco o Oligúria: diurese diminuída e inferior à 25ml/hora o Taquicardia, vasoconstrição periférica com palidez, cianose, sudorese, confusão mental,