Teorias do voto
Pressupõe uma clivagem, ou seja, uma ruptura estrutural na qual grupos antagônicos são formados. Existem clivagens por religião, como ocorrido na reforma protestante, clivagens sociais, como na divisão entre proprietário e proletariado, entre outras.A partir dessa divisão, os integrantes de um grupo interagem com os integrantes do mesmo, formando assim uma identidade. Essa identidade, faz com que vote em partidos ou candidatos que assemelham aos seus interesses.
A perspectiva psicosociológica:
Diferente de um pensamento coletivo da Teoria Sociológica, a teoria psicológica parte de um princípio de uma construção intelectual, não sendo determinantes os fatores sociais. A teoria não nega, de fato, que condicionantes possam ser relevantes a escolha, mas diferencia-se pela construção individual. A teoria psicológica trás consigo a ideologia, sendo esta, também parte dessa construção, juntamente com todas as crenças e laços afetivos.
Teoria Racional do Voto:
A teoria Racional do voto, de Anthony Downs, compara ao voto à lógica do mercado. O eleitor vota no candidato o qual julga ter maiores benefícios. Uma visão mercadológica. Desse modo, a ideologia surge com duplo caráter. Ela auxilia os eleitores na hora da escolha, uma vez que a escolha por uma ideologia próxima a sua poupa-lhe tempo. Por outro lado, o Partido escolhe a ideologia que faz com que obtenha mais votos.
Quando um partido muda sua ideologia, ela busca, prioritariamente, obter mais votos.
Nessa teoria, há a utilização de uma escala, onde situam-se os partidos e eleitores.Liberal e Conservador/ Direita e Esquerda. O partido mais próximo ao eleitor, tende a receber o seu voto. Do mesmo modo que o partido mais distante tende a repulsar esse eleitor. A posição dos partidos nessa linha depende, puramente, da posição dos eleitores, uma vez que na busca pela obtenção de maior quantidade de votos, há o deslocamento.
No Brasil, onde a maior parte da população declara-se de