Teorias do livro Justiça: O que é fazer a coisa certa
Justiça: O que é fazer a coisa certa.
Michael J. Sandel
Em suas afirmações e pensamentos o autor busca descobrir qual seria a forma ideal de se fazer justiça diante de situações do cotidiano, aplicando-as na vida cívica. Ele apresenta três teorias que autores conhecidos desenvolveram, e faz críticas às suas visões, demonstrando com exemplos seus benefícios e contras, tudo em busca de uma solução propícia para o conceito de Justiça em nossa sociedade.
Aqui serão expostas três abordagens sobre como fazer justiça perante os autores que as desenvolveram, como a Teoria Utilitarista criada por Jeremy Benthan e desenvolvida por John Stuart Mill, a Teoria da Liberdade abordada por Robert Nozick, Immanuel Kant e John Rawls e a Teoria da Virtude provida da fonte de Aristóteles. E então serão analisadas por Sandel, procurando demostrar sua visão e desenvolver o conceito crítico e observação dos conceitos de Justiça das pessoas.
A Teoria Utilitarista se baseia em que todas as decisões devem ser voltadas para maximizar a utilidade, promover o bem-estar e felicidade da maioria, e diminuir o sofrimento e dor, não importando quais as medidas a serem tomadas. Na visão de Sandel, esta teoria desenvolvida por Benthan, se torna algo que fere os direitos individuais, os direitos humanos, pois buscará apenas a vontade da maioria e oprimindo a minoria, um exemplo disso é jogar alguém aos leões para a diversão de uma multidão. Também, os prazeres são qualificados com um mesmo peso, os valores se tornam iguais, não observando as propriedades qualitativas, apenas as quantitativas.
Mill tenta tornar esta mais humanitária e menos calculista, explicando que as pessoas podem ser livres para fazer o que quiserem, desde que não prejudique outras pessoas. Já para ele existem prazeres inferiores e superiores e são medidos de acordo com a capacidade de cada um e que a felicidade deve ser atingida não a curto prazo, mas sim a longo prazo. O autor faz sua observação e