Teorias demograficas
Malthus observou que o crescimento populacional, entre 1650 e 1850, dobrou decorrente do aumento da produção de alimentos, das melhorias das condições de vida nas cidades, do aperfeiçoamente do combate as doenças, das melhorias no saneamento básico, e os benefícios obtidos com a Revolução Industrial, fizeram com que a taxa de mortalidade declinasse, ampliando assim o crescimento natural.
Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus publica em 1798 uma série de idéias alertando a importância do controle da natalidade, afirmando que o bem estar populacional estaria intimamente relacionado com crescimento demográfico do planeta. Malthus alertava que o crescimento desordenado acarretaria na falta de recursos alimentícios para a população gerando como consequência a fome.
A Teoria Neomalthusiana
Por Eliene Percília
Após a Segunda Guerra Mundial, houve um grande aumento nos índices de crescimento populacional, que contou com a diminuição das taxas de mortalidade provocada pela revolução médico-sanitária (vacinas, distribuição de remédios, etc.).
Nesse momento retorna a ideologia de Thomas Malthus em relação ao crescimento demográfico, originando a teoria neomalthusiana. Segundo essa linha de pensamento, a fome, a pobreza e a miséria se dão pela existência de uma população numerosa.
Sugerindo como solução para o fim da pobreza, o controle demográfico. A teoria neomalthusiana sugere que os gastos feitos com uma população crescente impedem o crescimento econômico e a possibilidade de uma melhoria global da situação de vida e da renda per capita das nações pobres.
A Teoria Demográfica Reformista foi elaborada por representantes de países subdesenvolvidos em reposta à Teoria Neomalthusiana, com conclusão inversa a esta.
Segundo a Teoria Demográfica Reformista as elevadas taxas de